Ophir determina à FGV recorreção das provas práticas do Exame de Ordem
Brasília, 08/12/2010 - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, determinou hoje (08) à Fundação Getulio Vargas (FGV) - responsável pela realização, aplicação e correção das provas do Exame de Ordem - que proceda imediatamente à recorreção das provas relativas à segunda fase (prova prática) do segundo Exame de Ordem de 2010. A determinação ocorreu em função de equívocos ocorridos na divulgação dos espelhos de correção das provas, efetuada nesta terça-feira por parte da Fundação Getúlio Vargas. Segundo Ophir, o objetivo da OAB é ter certeza de que o equívoco se deu apenas na divulgação dos espelhos por parte da FGV e não na correção das provas. "Determinei a recorreção para garantir que não haja qualquer prejuízo a nenhum dos candidatos e em face de nosso compromisso com a lisura e segurança do Exame, em respeito aos estudantes de Direito e à sociedade".
Fonte: site da OAB Federal
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Brasil Afora: Londrina entrou para a história de São Januário em 1978
Fiquei muito feliz ao entrar no site do globoesporte.com e ver o glorioso Tubarão na capa, segue a matéria completa.
O dia 19 de fevereiro de 1978 ficou marcado na história do Londrina Esporte Clube e também de São Januário. Na ocasião, o time ganhou reconhecimento nacional após conseguir feito histórico: desbancou o Vasco da Gama, de Roberto Dinamite, por 2 a 0, no maior público que o estádio cruzmaltino já recebeu oficialmente em seus 83 anos de existência: 40.209 pessoas. Com gols de Brandão e Carlos Alberto Garcia, o Tubarão se garantiu pela primeira vez no quadrangular final que decidiria o título do Campeonato Brasileiro de 1977. Depois, seria derrotado pelo Atlético-MG nas semifinais. Terminou a competição em quarto lugar. Mas, por um dia, o carnaval carioca foi transferido para as ruas da cidade paranaense, que se vestiu de azul e branco.
Fundado em 5 de abril de 1956, o Londrina ainda não tinha seu nome bem conhecido no cenário nacional. Com uma conquista do Paranaense (1962) e dois títulos do Campeonato do Norte Paranaense (1959 e 1962), o clube buscava algo maior para tentar tornar-se referência no estado. A pessoa que mais ajudou nesse projeto foi o ex-presidente Jacy Scaff, que faleceu no ano de 1986. Mandatário no biênio 76/77, levou o mérito de ter colocado o Londrina no Campeonato Brasileiro. Implantou uma nova mentalidade no clube com a contratação de grandes jogadores e com a ampliação da sede campestre.
- Em 1976 o presidente contratou jogadores de grandes times, e começamos a ter resultados. O título estadual não veio, mas no ano seguinte deu certo. Nós nos surpreendemos – disse Carlos Alberto Garcia, ex-jogador do clube.
Realmente a temporada seguinte marcou a vida de todos os torcedores do Londrina. Em um Campeonato Brasileiro (15 de outubro de 1977 até 5 de março de 1978) com 62 clubes na mesma divisão, o clube não imaginava que acabaria a competição de uma forma tão surpreendente. Comandado pelos atacantes Brandão e Carlos Alberto Garcia, o Tubarão não começou muito bem, mas conseguiu chegar à fase da repescagem. Segundo Lodrigo Linhares, da Rádio Paikerê, nem os dirigentes acreditavam na classificação da equipe.
- O Londrina estava mal nesse campeonato. Depois, houve essa repescagem e os diretores nem viajaram para os jogos, contra Goiás e Vila Nova. Porém, o time ganhou os dois. Com isso, conseguiu o direito de avançar à fase final. Começou a sequência de resultados que ninguém imaginava. O time ganhou do Caxias, do Flamengo, do Santos e do Corinthians. O jogo diante do Corinthians teve o maior público da história do Estádio do Café. Carlos Alberto fez o gol e ficou chorando em campo. Foi emocionante.
O time estava em uma chave difícil, que tinha nada menos que Santos, Corinthians, Vasco da Gama, Flamengo e Caxias. O Rubro-Negro de Zico e Adílio foi derrotado por 1 a 0, no Estádio do Café, em uma quarta-feira. No domingo, foi a vez de o Santos sofrer com o Tubarão, no Pacaembu: 2 a 1.
Após as duas vitórias, o time começou a sonhar com uma vaga nas semifinais do Campeonato Brasileiro. Mas, para isso, precisava passar pelo Vasco, em São Januário. Além do adversário difícil, o Londrina teria que 'lutar' contra outras dificuldades. Os jogadores foram impedidos de comer no hotel com medo de uma possível sabotagem do rival. No dia do jogo, a delegação ainda sofreu muito ao chegar ao estádio cruzmaltino. Carlos Alberto Garcia, que ganhou o apelido de ‘O Bem Amado’ por jogar beijinhos para as arquibancadas após fazer os gols, lembra detalhes da partida.
- Caímos em uma chave com grandes clubes e ninguém acreditava no nosso time. Éramos a surpresa e fomos ganhando. Quando veio o jogo contra o Vasco, eles achavam que o placar seria fácil. Chegamos um dia antes e recebemos uma pressão grande da torcida. Lembro que veio uma notícia que nós não poderíamos comer no hotel, pois falavam que colocariam coisas na nossa comida. Aí saímos em grupos de três para comer em lanchonetes na rua. Antes do jogo, a torcida fez uma pressão enorme na entrada de São Januário, mas estávamos confiantes em vencer o jogo. O nosso goleiro (Mauro) fechou o gol naquele dia. Embora o resultado tenha sido 2 a 0, o Vasco jogou muito bem. Quando a partida acabou, houve tanta confusão que só saímos à noite do vestiário.
As semifinais e o fim do sonho
As semifinais foram diante do Atlético-MG. O jogo contra o Galo, no Mineirão, foi considerado o melhor do Campeonato Brasileiro. Os mineiros chegaram a abrir 2 a 0, mas o Londrina reagiu. Garcia fez o primeiro, e Brandão marcou o segundo. Porém, o rival tinha o artilheiro Reinaldo em tarde inspiradíssima e venceu por 4 a 2. No Estádio do Café, em outra ótima partida, os times empataram por 2 a 2 (Brandão e Ademar, fizeram os gols) e, assim, terminava o sonho de uma vaga na final. Mesmo com a eliminação, os jogadores foram saudados pela torcida, e o feito é lembrado até hoje por todos no clube e na cidade.
Depois de amargar uma grande crise financeira, o Londrina busca voltar a ter histórias como essa do fim da década de 70. Depois de conquistar mais duas vezes o título estadual (81 e 92) e também o Campeonato Brasileiro (Taça de Prata - espécie de divisão de acesso) de 1980, o Tubarão caiu muito e, hoje, está na Segunda Divisão do Campeonato Paranaense. Mas a esperança continua...
Fonte: Globoesporte.com - Felippe Costa
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
É Natal, Tornozeleiras.
Recentemente, em junho deste ano, foi aprovada a lei 12.258/2010, que estabelece a possibilidade de fiscalização por meio de monitoramento eletrônico dos condenados que recebam o benefício de saída temporária do estabelecimento penal ou prisão domiciliar.
Inserida nesta proposta de utilizar monitoramento eletrônico, o governo de São Paulo decidiu investir 50 milhões para utilizar, por 30 meses, mecanismos eletrônicos de supervisionamento. Tais mecanismos, como a tornozeleira eletrônica, serão utilizados em datas especiais, nas quais são concedidas saídas temporárias.
A primeira utilização desse mecanismo ocorrerá no final deste ano, quando 4,8 mil presos deixarão as cadeias com as tornozeleiras instaladas nas canelas. A tornozeleira é equipada com uma fibra óptica, em caso de rompimento, ela aciona uma alarme na central de monitoramento.
O monitoramento eletrônico vem se mostrando como uma panacéia, enquanto cresce a população dos presídios. “É uma verdadeira pirotecnia legal, uma solução para dar a impressão de que alguma coisa está sendo feita. (...) O Estado vai gastar um montante extraordinário com isso enquanto deixa faltar em muitos presídios coisas básicas, como água e material de higiene”, diz Sérgio Mazina, presidente do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM), para a revista “Istoé”.
Fonte: Instituto Brasileiro de Ciências Criminais
Inserida nesta proposta de utilizar monitoramento eletrônico, o governo de São Paulo decidiu investir 50 milhões para utilizar, por 30 meses, mecanismos eletrônicos de supervisionamento. Tais mecanismos, como a tornozeleira eletrônica, serão utilizados em datas especiais, nas quais são concedidas saídas temporárias.
A primeira utilização desse mecanismo ocorrerá no final deste ano, quando 4,8 mil presos deixarão as cadeias com as tornozeleiras instaladas nas canelas. A tornozeleira é equipada com uma fibra óptica, em caso de rompimento, ela aciona uma alarme na central de monitoramento.
O monitoramento eletrônico vem se mostrando como uma panacéia, enquanto cresce a população dos presídios. “É uma verdadeira pirotecnia legal, uma solução para dar a impressão de que alguma coisa está sendo feita. (...) O Estado vai gastar um montante extraordinário com isso enquanto deixa faltar em muitos presídios coisas básicas, como água e material de higiene”, diz Sérgio Mazina, presidente do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM), para a revista “Istoé”.
Fonte: Instituto Brasileiro de Ciências Criminais
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