segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O padre Marco Túlio Simonini, preso acusado de pedofilia em Londrina, teve o exercício ministerial suspenso pela Igreja. O sacerdote já havia solici

Um padre de 51 anos foi detido na noite deste domingo (6) acusado de ter molestado uma menina de sete anos no Thermas de Londrina, clube localizado na Estrada do Limoeiro, na região leste de Londrina.

De acordo com o capitão Ricardo Eguedis, da Polícia Militar, funcionários do estabelecimento acionaram a polícia por volta das 19h50, após testemunharem o acusado passando a mão na genitália de uma criança. Quando os policiais chegaram ao local, o acusado já havia sido contido pelos funcionários. Populares que acompanharam a detenção ficaram indignados e o acusado quase foi agredido.

Na delegacia, foi constatado que Marco Túlio Simonini é padre do Clero Diocesano da Arquidiocese de Londrina e foi ordenado em setembro de 2001. Ele foi encaminhado à 10ª Subdivisão Policial (SDP) e autuado em flagrante por estupro de vulnerável, cuja pena é de reclusão de oito a 15 anos. O crime se caracteriza pela prática de qualquer ato libidinoso com menor de 14 anos.

A Arquidiocese de Londrina informou que o padre Marco morava no Seminário Paulo VI desde o início de 2010. Ele estava afastado do ministério sacerdotal por problemas de saúde. "A Igreja reagiu com profunda dor e queremos que as coisas fiquem esclarecidas. Pedimos que esta situação tenha um final feliz e justo. É uma realidade que fere o clero em todas as dimensões", lamentou o padre Rafael Solano, reitor do seminário.

A defesa do padre Marco Túlio Simonini já entrou com pedido de relaxamento de prisão no Fórum de Londrina.

Outro caso recente

No ano passado, outra prisão de padre foi registrada na região de Londrina e ganhou repercussão nacional. No dia 16 de maio de 2010, o padre Silvio Andrei foi detido por policiais militares, acusado de ato obsceno, embriaguez ao volante e corrupção ativa.

A Justiça de Ibiporã acatou, em setembro de de 2010, três das quatro denúncias oferecidas pelo Ministério Público contra o Padre Silvio Andrei. Ele responde por corrupção ativa, importunação ofensiva ao pudor e ato obsceno. A denúncia de embriaguez ao volante não foi aceita por falta de provas.

fonte: bonde.com.br

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