A Secretaria de Defesa Social abriu procedimento administrativo contra o guarda municipal baleado pela própria arma, na noite de quarta-feira (27), dentro do Pronto-Atendimento Municipal (PAM). O incidente foi registrado enquanto o agente se consultava com um médico.
Ele estava com inflamação na garganta e, mesmo no horário de serviço, procurou auxílio hospitalar. O nome do agente não foi revelado, no entanto é de conhecimento que nenhum guarda municipal pode andar armado. Nenhum profissional tem porte de armas.
Durante entrevista coletiva, na tarde desta quinta-feira (28), o secretário Joaquim Antonio de Melo criticou a posição do subordinado. "Ele estragou a própria vida. Vai responder processo na área criminal e na área administrativa", afirmou.
Melo explicou que o agente passou mal durante o serviço e foi encaminhado ao PAM. No momento do atendimento, ele retirou o colete a prova de balas, que enroscou na arma. O revólver calibre 38, de propriedade de um amigo do agente, caiu no chão e disparou acidentalmente. A bala atingiu a perna do guarda municipal.
Testemunhas disseram que depois do estampido, o guarda municipal teria deixado o interior do PAM sem a farda. Melo desmentiu o fato e explicou que ele trocou a roupa antes de dar entrada no Hospital Universitário. "Ele fez isso em virtude do sangramento", disse.
O guarda municipal ainda não prestou depoimento ao delegado do 1º Distrito Policial, onde um inquérito já foi aberto para apurar o caso. O agente deve responder criminalmente por posse ilegal de arma de fogo.
Fonte: bonde.com.br
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