sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Feliz Natal e um Prospero Ano Novo
Amor, família e amigos.
Como possivelmente esse será o último post do ano, e claro, diferentemente do que foi o ano todo postando algumas das notícias que aconteceram neste ano, gostaria de lhes agradecer pelas leituras e comentários, gostaria também de parabenizar aos que realizaram seus anseios no ano e principalmente desejar-lhes um feliz natal no seio de suas famílias e amigos, e um prospero 2012.
Que se algo tenha dado errado este ano, reflita e tenta fazer diferente no ano que virá.
Gostaria de externar aqui a minha felicidade pela saúde da minha família toda, que são muitos familiares e principalmente aos meus avôs, em especial e Dona Cida que mais um ano demonstrou ser uma guerreira e digna de toda nossa admiração independentemente de tudo que ela passa ela está de cabeça erguida e de bem, sempre com um sorriso e uma benção.
Aos meus pais, que sempre me ajudam e me apoiam, são o alicerce pra ter tranqüilidade e poder trabalhar e correr atrás do que espero ser correto, aos meus irmãos Dudu e Murilo, tenho orgulho dos dois, e felicidade de me divertir com o Murilo que está crescendo e o Dudu que está batalhando já crescido.
Também e mais que nunca gostaria de parabenizar a minha namorada, Amanda Batista Venturini que este ano batalhou e alcançou a etapa mais importante da sua vida profissional até aqui, pois quem sonha com uma profissão e a torna realizada com a destreza que ela fez, merece todas glórias e láureas, além de ser a Fisioterapeuta, trilhou em outro desejo que a realizará profissionalmente conciliou a faculdade e a formação em pilates, você Amor é uma vencedora, e o ano de 2012 promete, além de tudo foi minha companheira também do primeiro, e será até o último dia do ano, e assim subseqüentemente, até o fim.
Aos meus amigos, que não nomearei pra não criar nenhuma injustiça, gostaria de lhes desejar um natal abençoado com suas famílias (algumas cresceram mais esse ano) e que o ano de 2012 seja repleto de luz e sabedoria para podermos nos unir cada vez mais e passar mais felicidades neste ano que bem.
No mais fiquem com Deus, um abraço deste que vos fala e até ano que vem.
Caso Amanda: advogados creem em anulação do julgamento
Alan Aparecido Henrique e Dayane de Azevedo enfrentaram o Tribunal do Júri em 30 de setembro deste ano. O julgamento durou 22 horas e foi transmitido na íntegra, em tempo real, pela reportagem do Bonde. No maior pico de acessos, durante o depoimento da professora Denise Madureira, foram registrados mais de 1,5 mil leitores simultâneos.
A decisão da juíza da 1ª Vara Criminal, Elizabeth Kater, saiu por volta das 6h30 do dia 1º de outubro. Alan e Dayane foram condenados a mais de 20 anos de prisão, mas a sentença não põe um ponto final na história.
Advogados dos dois condenados confirmaram que já entraram com pedido de anulação do julgamento, e estão otimistas quanto à reversão das penas aplicadas aos seus clientes.
Para Laércio dos Santos Luz, defensor de Alan Aparecido Henrique, o recurso deve chegar ao Tribunal de Justiça em Curitiba após março. O principal argumento dele para reverter a situação é a postura da juíza, que não teria respeitado as normas de condução da audiência.
"Ela deveria, em primeiro lugar, dizer sobre o que ele estava sendo acusado, perguntar se ele teve ou não participação no crime, mas foi direto ao assunto, fugiu à regra. Além disso, a juíza emitiu opinião em diversas oportunidades, como quando disse que o réu estava mentindo descaradamente", aponta Luz.
O advogado ainda reclama do fato de Alan ter ficado algemado durante as 22 horas do julgamento. "Foi uma cena vexatória para ele. Leva os jurados a entender que se trata de alguém muito perigoso".
Outro questionamento de Laércio Luz refere-se à pena imposta pela juíza da 1ª Vara Criminal. Segundo o advogado, a maneira como os anos de condenação foram apresentados fogem do parâmetros legais. "Existem regras para isso. O que ela fez foi um chute",criticou.
Para Silvio Arcuri, advogado que representa Dayane de Azevedo, é "grave" o vício de nulidade apresentado pela juíza durante a condução do julgamento. Ele acredita na anulação da decisão e na realização de um novo júri, que deve ocorrer no segundo semestre de 2012.
"Dayane está esperançosa por justiça, pela realização de um novo julgamento. Ainda devem aparecer os verdadeiros autores deste crime. Em caso de anulação, é formado um novo júri e ela entra como ré primária, como se este primeiro julgamento nem tivesse acontecido".
Outro acusado
Um terceiro acusado de participação no crime não foi julgado. Luiz Vieira da Rocha conseguiu recurso no TJ para ser julgado em separado. Ele deve enfrentar o tribunal ainda no primeiro semestre. O agendamento depende da demanda da 1ª Vara Criminal, mas a reportagem não conseguiu contato para confirmar a possível data porque o Judiciário está em recesso de final de ano.
Cássia Rocha, irmã do acusado, aguarda com ansiedade a data do júri. "Estamos esperando a decisão do Tribunal. Já faz três anos que meu irmão está preso injustamente. A verdade ainda vai aparecer".
Fonte: Marco Feltrin - Redação Bonde
A decisão da juíza da 1ª Vara Criminal, Elizabeth Kater, saiu por volta das 6h30 do dia 1º de outubro. Alan e Dayane foram condenados a mais de 20 anos de prisão, mas a sentença não põe um ponto final na história.
Advogados dos dois condenados confirmaram que já entraram com pedido de anulação do julgamento, e estão otimistas quanto à reversão das penas aplicadas aos seus clientes.
Para Laércio dos Santos Luz, defensor de Alan Aparecido Henrique, o recurso deve chegar ao Tribunal de Justiça em Curitiba após março. O principal argumento dele para reverter a situação é a postura da juíza, que não teria respeitado as normas de condução da audiência.
"Ela deveria, em primeiro lugar, dizer sobre o que ele estava sendo acusado, perguntar se ele teve ou não participação no crime, mas foi direto ao assunto, fugiu à regra. Além disso, a juíza emitiu opinião em diversas oportunidades, como quando disse que o réu estava mentindo descaradamente", aponta Luz.
O advogado ainda reclama do fato de Alan ter ficado algemado durante as 22 horas do julgamento. "Foi uma cena vexatória para ele. Leva os jurados a entender que se trata de alguém muito perigoso".
Outro questionamento de Laércio Luz refere-se à pena imposta pela juíza da 1ª Vara Criminal. Segundo o advogado, a maneira como os anos de condenação foram apresentados fogem do parâmetros legais. "Existem regras para isso. O que ela fez foi um chute",criticou.
Para Silvio Arcuri, advogado que representa Dayane de Azevedo, é "grave" o vício de nulidade apresentado pela juíza durante a condução do julgamento. Ele acredita na anulação da decisão e na realização de um novo júri, que deve ocorrer no segundo semestre de 2012.
"Dayane está esperançosa por justiça, pela realização de um novo julgamento. Ainda devem aparecer os verdadeiros autores deste crime. Em caso de anulação, é formado um novo júri e ela entra como ré primária, como se este primeiro julgamento nem tivesse acontecido".
Outro acusado
Um terceiro acusado de participação no crime não foi julgado. Luiz Vieira da Rocha conseguiu recurso no TJ para ser julgado em separado. Ele deve enfrentar o tribunal ainda no primeiro semestre. O agendamento depende da demanda da 1ª Vara Criminal, mas a reportagem não conseguiu contato para confirmar a possível data porque o Judiciário está em recesso de final de ano.
Cássia Rocha, irmã do acusado, aguarda com ansiedade a data do júri. "Estamos esperando a decisão do Tribunal. Já faz três anos que meu irmão está preso injustamente. A verdade ainda vai aparecer".
Fonte: Marco Feltrin - Redação Bonde
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Londrina deverá ganhar Penitenciária Feminina até 2014
Além dessa obra, governo do estado promete outras cinco penitenciárias e a ampliação de outras oito em várias cidades
SUSAN CRUZ
O Governo do Paraná anunciou novamente nesta quinta-feira (22) a construção de novas cadeias públicas no estado, entre as quais Penitenciaria Feminina em Londrina.
O pronunciamento foi feito pela Secretária de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SEJU), Maria Tereza Uille Gomes, que ressaltou que as obras para as 6.348 novas vagas de cadeias públicas serão construídas entre os anos de 2012 e 2014 e fazem parte do Programa Nacional de Apoio ao Sistema Prisional do Ministério da Justiça.
Maria Tereza afirma que existe uma preocupação especial com as detentas. “A preocupação existe em atender diferenciadamente as mulheres e acredito que com a criação dessa penitenciaria em Londrina vamos também resolver o problema do número de presidiárias no primeiro distrito policial. Protocolamos, hoje, o anteprojeto para a penitenciaria com capacidade para 540 presidiárias”, explica.
Para a construção das seis novas cadeias públicas em Londrina, Apucarana, Campo Mourão, Foz do Iguaçu e Maringá e a ampliação de oito unidades penais, entre as quais as de Foz do Iguaçu, Maringá, Ponta Grossa e duas de Londrina, com 384 vagas cada, e a de Cascavel, com 288 novas vagas, serão investidos R$ 160.824.930,52. Desse total, quase R$ 140 milhões virão do Ministério da Justiça e quase R$ 30 milhões do Governo do Paraná.
“Esse é o maior volume de recursos que o estado recebeu da União para reforço do sistema penitenciário e significa três vezes mais do que foi repassado pela União nos últimos 15 anos. Além disso, o estado também assume os gastos com gestão e os custos administrativos para a reestruturação do sistema penal paranaense”, afirma Maria Tereza.
Segundo as informações da SEJU, entre os anos de 1995 e 2010, os repasses do governo federal destinados à melhoria da estrutura prisional do Paraná somaram R$ 43,3 milhões, enquanto o governo estadual aplicou outros R$ 74 milhões.
Maria Tereza comenta que com o processo de reestruturação e ampliação do sistema penal paranaense será necessário reforçar o quadro de servidores. “Para isso, já foi realizado no último dia 18 teste seletivo para a contratação de agentes penitenciários. Tivemos um total de 7,1 mil inscritos e agora nos primeiros meses do ano devemos nomear 421 novos agentes penitenciários. Também nos primeiros meses de janeiro de 2012 teremos concurso para contratação de servidores públicos com vagas para agentes penitenciários”, completa.
Maria Tereza diz acreditar que dessa forma será possível liberar mais policiais para cuidar exclusivamente da segurança dos paranaenses. A ideia, segundo ela, é acabar com os problemas de superlotação de delegacias. “Vamos desenvolver um amplo programa de educação e profissionalização em todos os estabelecimentos penais do Paraná, para reduzir os índices de reincidência”, reforça.
Fonte. Jornal de londrina
SUSAN CRUZ
O Governo do Paraná anunciou novamente nesta quinta-feira (22) a construção de novas cadeias públicas no estado, entre as quais Penitenciaria Feminina em Londrina.
O pronunciamento foi feito pela Secretária de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SEJU), Maria Tereza Uille Gomes, que ressaltou que as obras para as 6.348 novas vagas de cadeias públicas serão construídas entre os anos de 2012 e 2014 e fazem parte do Programa Nacional de Apoio ao Sistema Prisional do Ministério da Justiça.
Maria Tereza afirma que existe uma preocupação especial com as detentas. “A preocupação existe em atender diferenciadamente as mulheres e acredito que com a criação dessa penitenciaria em Londrina vamos também resolver o problema do número de presidiárias no primeiro distrito policial. Protocolamos, hoje, o anteprojeto para a penitenciaria com capacidade para 540 presidiárias”, explica.
Para a construção das seis novas cadeias públicas em Londrina, Apucarana, Campo Mourão, Foz do Iguaçu e Maringá e a ampliação de oito unidades penais, entre as quais as de Foz do Iguaçu, Maringá, Ponta Grossa e duas de Londrina, com 384 vagas cada, e a de Cascavel, com 288 novas vagas, serão investidos R$ 160.824.930,52. Desse total, quase R$ 140 milhões virão do Ministério da Justiça e quase R$ 30 milhões do Governo do Paraná.
“Esse é o maior volume de recursos que o estado recebeu da União para reforço do sistema penitenciário e significa três vezes mais do que foi repassado pela União nos últimos 15 anos. Além disso, o estado também assume os gastos com gestão e os custos administrativos para a reestruturação do sistema penal paranaense”, afirma Maria Tereza.
Segundo as informações da SEJU, entre os anos de 1995 e 2010, os repasses do governo federal destinados à melhoria da estrutura prisional do Paraná somaram R$ 43,3 milhões, enquanto o governo estadual aplicou outros R$ 74 milhões.
Maria Tereza comenta que com o processo de reestruturação e ampliação do sistema penal paranaense será necessário reforçar o quadro de servidores. “Para isso, já foi realizado no último dia 18 teste seletivo para a contratação de agentes penitenciários. Tivemos um total de 7,1 mil inscritos e agora nos primeiros meses do ano devemos nomear 421 novos agentes penitenciários. Também nos primeiros meses de janeiro de 2012 teremos concurso para contratação de servidores públicos com vagas para agentes penitenciários”, completa.
Maria Tereza diz acreditar que dessa forma será possível liberar mais policiais para cuidar exclusivamente da segurança dos paranaenses. A ideia, segundo ela, é acabar com os problemas de superlotação de delegacias. “Vamos desenvolver um amplo programa de educação e profissionalização em todos os estabelecimentos penais do Paraná, para reduzir os índices de reincidência”, reforça.
Fonte. Jornal de londrina
Jovem de 14 anos é apreendida furtando bebida alcoólica
Uma jovem de 14 anos foi apreendida por furto na noite de quarta-feira (21), em um supermercado localizado na rua Eurico Gaspar Dutra, no conjunto Cafezal, região sul de Londrina. De acordo com a adolescente, uma mulher de aproximadamente 20 anos a convidou para realizar o furto.
As duas entraram no estabelecimento e colocaram os objetos na bolsa. Os seguranças do supermercado perceberam a ação da dupa e conseguiram deter a adolescente. A outra mulher conseguiu fugir. Dentro da bolsa da jovem foram encontradas garrafas de bebida alcoólica, além de carne e iogurte.
A adolescente não tem passagens pela polícia. Ela foi detida em flagrante por furto.
Fonte: Redação Bonde
As duas entraram no estabelecimento e colocaram os objetos na bolsa. Os seguranças do supermercado perceberam a ação da dupa e conseguiram deter a adolescente. A outra mulher conseguiu fugir. Dentro da bolsa da jovem foram encontradas garrafas de bebida alcoólica, além de carne e iogurte.
A adolescente não tem passagens pela polícia. Ela foi detida em flagrante por furto.
Fonte: Redação Bonde
Homem embriagado quebra poste em colisão e tenta fugir
Um homem de 38 anos quebrou um posto ao se envolver em um acidente na avenida Robert Koch, no jardim Tarumã, zona leste de Londrina na madrugada desta quinta-feira (22). Segundo informações da Polícia Militar, Ronaldo Silva Soares teria brigado com a amásia e ido até um bar.
Depois de ingerir bebida alcoólica o rapaz saiu com um veículo Monza e acabou batendo em um Corsa e colidindo contra um poste em seguida. Com o impacto o poste acabou quebrando completamente e uma equipe da Copel precisou ser acionada.
Após o acidente, o rapaz tentou fugir do local, mas foi detido por populares. Apesar do impacto, a vítima não precisou ser atendida pelo Siate. Ronaldo admitiu ter ingerido bebida alcoólica e deve responder pelas ingrações de direção perigosa, embriaguez ao volante e danos ao patrimônio público e privado.
fonte: Redação Bonde
Depois de ingerir bebida alcoólica o rapaz saiu com um veículo Monza e acabou batendo em um Corsa e colidindo contra um poste em seguida. Com o impacto o poste acabou quebrando completamente e uma equipe da Copel precisou ser acionada.
Após o acidente, o rapaz tentou fugir do local, mas foi detido por populares. Apesar do impacto, a vítima não precisou ser atendida pelo Siate. Ronaldo admitiu ter ingerido bebida alcoólica e deve responder pelas ingrações de direção perigosa, embriaguez ao volante e danos ao patrimônio público e privado.
fonte: Redação Bonde
Moto é arrastada 100 metros em acidente na Higienópolis
Um jovem ficou ferido na colisão entre um Vectra e uma moto Twister por volta da 1h30 desta quinta-feira (22). O acidente foi registrado no cruzamento da avenida Higienópolis com Rua Henrique dos Santos, próximo ao lago Igapó.
Segundo relato de populares, o Vectra fazia o retorno quando colidiu com a motocicleta, que subia a avenida. Com o impacto, a moto foi arrastada por aproximadamente 100 metros, parando no interior de um posto de combustíveis.
O condutor da motocicleta, Gleyson Silva Borin, de 20 anos, sofreu contusão em dorso e corte nos braços e mãos. A vítima foi socorrida pelo Siate e levada para o Hospital Zona Norte.
Fonte:Redação Bonde
Segundo relato de populares, o Vectra fazia o retorno quando colidiu com a motocicleta, que subia a avenida. Com o impacto, a moto foi arrastada por aproximadamente 100 metros, parando no interior de um posto de combustíveis.
O condutor da motocicleta, Gleyson Silva Borin, de 20 anos, sofreu contusão em dorso e corte nos braços e mãos. A vítima foi socorrida pelo Siate e levada para o Hospital Zona Norte.
Fonte:Redação Bonde
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Menina baleada em tiroteio em Londrina é indenizada
A família da adolescente Daniela Aparecida Dias da Silva, baleada na cabeça em um tiroteio ocorrido em março de 2008 na zona norte de Londrina, será indenizada pelo Estado do Paraná em R$ 180 mil mais correção. A decisão foi publicada pelo Tribunal de Justiça do Paraná na última sexta-feira (15).
Segundo o advogado da família, Guilherme Espiga, a investigação à época já havia concluído que o tiro que acertou Daniela partiu da arma de um policial militar. "O direito à indenização era fato, a discussão era sobre quem teria direito a esta indenização, que foi dada ao pai, a mãe e aos três irmãos, além da vítima".
Claudemir Aparecido Dias da Silva, pai de Daniela, chegou a ser preso e algemado pelos policiais militares ao tentar socorrer a filha, de 11 anos na época. Ele teria sido confundido com os bandidos e acusado de ter feito os disparos. "O erro perpetrado pelos agentes estatais é inegável, sendo irrelevante o fato de o autor não ter sido detido por longo período ou conduzido à delegacia. Esses fatos ecoam, mais uma vez, como um alarme a respeito do completo despreparo da polícia militar no exercício de seu mister", diz trecho da decisão do juiz Espedito Reis do Amaral.
Fonte: Marco Feltrin - Redação Bonde
Segundo o advogado da família, Guilherme Espiga, a investigação à época já havia concluído que o tiro que acertou Daniela partiu da arma de um policial militar. "O direito à indenização era fato, a discussão era sobre quem teria direito a esta indenização, que foi dada ao pai, a mãe e aos três irmãos, além da vítima".
Claudemir Aparecido Dias da Silva, pai de Daniela, chegou a ser preso e algemado pelos policiais militares ao tentar socorrer a filha, de 11 anos na época. Ele teria sido confundido com os bandidos e acusado de ter feito os disparos. "O erro perpetrado pelos agentes estatais é inegável, sendo irrelevante o fato de o autor não ter sido detido por longo período ou conduzido à delegacia. Esses fatos ecoam, mais uma vez, como um alarme a respeito do completo despreparo da polícia militar no exercício de seu mister", diz trecho da decisão do juiz Espedito Reis do Amaral.
Fonte: Marco Feltrin - Redação Bonde
Quadrilha que planejava assaltar loja no Catuaí é presa
Uma quadrilha que planejava assaltar a loja Renner do shopping Catuaí de Londrina foi presa na última sexta-feira (17), pela Polícia Civil. Em entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira (19), o delegado Márcio Amaro informou que a polícia identificou cinco participantes da ação, quatro deles foram detidos.
Entre os envolvidos no planejamento do crime estava um funcionário da loja, que também foi preso. Segundo o delegado, o funcionário foi responsável por fazer um mapa do estabelecimento e passar aos companheiros informações privilegiadas como valores e onde era mantido o dinheiro.
A quadrilha planejava agir no sábado de manhã. Os quatro detidos foram autuados por formação de quadrilha, porém dois deles já foram liberados. Três dos envolvidos já tinham passagens pela polícia.
Fonte: Redação Bonde
Entre os envolvidos no planejamento do crime estava um funcionário da loja, que também foi preso. Segundo o delegado, o funcionário foi responsável por fazer um mapa do estabelecimento e passar aos companheiros informações privilegiadas como valores e onde era mantido o dinheiro.
A quadrilha planejava agir no sábado de manhã. Os quatro detidos foram autuados por formação de quadrilha, porém dois deles já foram liberados. Três dos envolvidos já tinham passagens pela polícia.
Fonte: Redação Bonde
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Acompanhe o jornalismo da rádio UEL FM 107,9 diariamente MEIO DIA
INFORMAÇÃO EM MOVIMENTO: CULTURA E CIDADANIA
O jornalismo da UEL FM tem um olhar voltado para o viés educativo. Toda a produção está focada na construção de produtos informativos capazes de contribuir para a formação do conhecimento e da consciência do cidadão.
UEL FM Notícia
Série de Reportagem
Modos de Vida - Comportamento e Cultura
A Divisão de Jornalismo da UEL FM conta com uma equipe formada por seis jornalistas: Patrícia Zanin, Eliete Vanzo, Valéria Giani, Rogério Cavalcante, Maeva Morais e Cristina Côrtes. A divisão conta ainda com a colaboração de professores, pesquisadores e alunos do curso de Jornalismo, que integram o Projeto de Formação Complementar – Produção em Radiojornalismo, sob a coordenação da professora Márcia Neme Buzalaf, do Departamento de Comunicação Social da Universidades Estadual de Londrina.
Fonte: Site da UEL/FM
O jornalismo da UEL FM tem um olhar voltado para o viés educativo. Toda a produção está focada na construção de produtos informativos capazes de contribuir para a formação do conhecimento e da consciência do cidadão.
UEL FM Notícia
Série de Reportagem
Modos de Vida - Comportamento e Cultura
A Divisão de Jornalismo da UEL FM conta com uma equipe formada por seis jornalistas: Patrícia Zanin, Eliete Vanzo, Valéria Giani, Rogério Cavalcante, Maeva Morais e Cristina Côrtes. A divisão conta ainda com a colaboração de professores, pesquisadores e alunos do curso de Jornalismo, que integram o Projeto de Formação Complementar – Produção em Radiojornalismo, sob a coordenação da professora Márcia Neme Buzalaf, do Departamento de Comunicação Social da Universidades Estadual de Londrina.
Fonte: Site da UEL/FM
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Pastoral Carcerária celebra missas em prisões de Londrina
Levar conforto espiritual aos detentos do sistema penitenciário de Londrina. Este é o objetivo da Pastoral Carcerária, que atua na evangelização das pessoas que estão presas nas carceragens e presídios da cidade.
Principalmente nesta época de fim de ano, em que a Igreja celebra o nascimento de Cristo - o Natal do Senhor -, que fez a opção pelos mais necessitados e excluídos da sociedade. A intenção é levar a Palavra de Deus e fazer com que os homens e mulheres privados do convívio social sejam acolhidos e sintam-se importantes, apesar da privação da liberdade em que se encontram.
A Pastoral Carcerária promove missas no sistema penitenciário ao menos uma vez por semana, para que os detentos tenham a oportunidade de receber a Eucaristia semanal. Nesta ocasião de fim de ano, alguns panetones serão distribuídos aos detentos.
A Arquidiocese de Londrina divulga os horários e missas da Pastoral Carcerária nos presídios de Londrina neste final de ano:
14/12: Penitenciária Estadual de Londrina (PEL 1), a partir das 14 horas - missa celebrada pelo padre Edvan Pedro.
14/12: 2º Distrito Policial (DP), a partir das 14 horas - missa celebrada pelo padre Edvan Pedro.
15/12: Centro de Detenção e Ressocialização (CDR) ou PEL 2, a partir das 9 horas - missa celebrada pelo padre Sebastião.
16/12: Centro de Detenção e Ressocialização (CDR) ou PEL 2, a partir das 9 horas - missa celebrada pelo padre Marcos José, do Centro de Pastoral.
Fonte: Redação Bonde com assessoria de imprensa
Principalmente nesta época de fim de ano, em que a Igreja celebra o nascimento de Cristo - o Natal do Senhor -, que fez a opção pelos mais necessitados e excluídos da sociedade. A intenção é levar a Palavra de Deus e fazer com que os homens e mulheres privados do convívio social sejam acolhidos e sintam-se importantes, apesar da privação da liberdade em que se encontram.
A Pastoral Carcerária promove missas no sistema penitenciário ao menos uma vez por semana, para que os detentos tenham a oportunidade de receber a Eucaristia semanal. Nesta ocasião de fim de ano, alguns panetones serão distribuídos aos detentos.
A Arquidiocese de Londrina divulga os horários e missas da Pastoral Carcerária nos presídios de Londrina neste final de ano:
14/12: Penitenciária Estadual de Londrina (PEL 1), a partir das 14 horas - missa celebrada pelo padre Edvan Pedro.
14/12: 2º Distrito Policial (DP), a partir das 14 horas - missa celebrada pelo padre Edvan Pedro.
15/12: Centro de Detenção e Ressocialização (CDR) ou PEL 2, a partir das 9 horas - missa celebrada pelo padre Sebastião.
16/12: Centro de Detenção e Ressocialização (CDR) ou PEL 2, a partir das 9 horas - missa celebrada pelo padre Marcos José, do Centro de Pastoral.
Fonte: Redação Bonde com assessoria de imprensa
CBF atualiza ranking de clubes; Londrina é o 34º
A Confederação Brasileira de Futebol publicou nesta terça-feira (13) o ranking de clubes atualizado, levando em consideração os títulos nacionais obtidos antes da criação do Campeonato Brasileiro, em 1971.
Com isso, o Santos passou à liderança, com 2.358 pontos, seguido de perto pelo Palmeiras, com 2.306. O Peixe conquistou seis títulos da Taça Brasil e do torneio Roberto Gomes Pedrosa, enquanto o Palmeiras 'herdou' quatro troféus.
O ranking prossegue com Vasco, Grêmio e Flamengo. O Corinthians, atual campeão nacional, é o sexto, com 2.197 pontos.
O Londrina aparece na 34ª posição, com 631 pontos. Entre os demais times paranaenses, o Coritiba é o 13º, o Atlético Paranaense o 19º e o Paraná Clube o 23º. O Maringá e o Operário de Ponta Grossa também estão na lista dos 100 mais, na 87ª e 95ª posição.
Outros Paranaenses
O ranking ainda traz outros 14 times paranenses, incluindo equipes desativadas, como o União Bandeirante, na posição número 132, o Matsubara (177º) e o Adap Galo (266º).
Dos times que pertencem à elite do futebol estadual, o Corinthians Paranaense é o 149º, o Iraty 164º, Roi Branco 193º, Paranavaí 221º, Cianorte 255º, Roma 266º e Toledo na última posição (360º), com apenas um ponto. Quem também aparece na 'lanterninha' do ranking é o Nacional de Rolândia.
Fonte: Marco Feltrin - Redação Bonde
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
OAB vai a STF contra lei que fere isonomia entre promotor e advogado em audiências
O Pleno do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil decidiu hoje (12), por unanimidade, ingressar com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para declarar inconstitucional o artigo 18 (inciso I, alínea "a") da Lei Complementar 75/93, que assegura aos membros do Ministério Público da União "sentarem-se no mesmo plano e imediatamente à direita dos juízes singulares ou presidentes dos órgãos judiciários perante os quais oficiem". Conforme a decisão do Pleno da OAB Nacional, na sessão conduzida por seu presidente, Ophir Cavalcante, o dispositivo da LC 75 fere os princípios constitucionais da isonomia e do direito ao devido processo legal, destacadamente a igualdade de tratamento entre os litigantes, conforme estabelecido pelo artigo 5º, inciso LIV, da Constituição Federal.
Para o relator da proposta de Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), o conselheiro federal da OAB pelo Distrito Federal, Rodrigo Badaró Almeida de Castro, tal prerrogativa conferida pelo artigo 18 da LC 75 aos membros do Ministério Público que atuam como parte, "coloca em situação de desigualdade advogados e os componentes do MP, o que feriria a Carta Magna, principalmente no tocante a critérios de isonomia de tratamento e devido processo legal, perpassando pelo fato de que os advogados, indispensáveis à administração da Justiça, não estão subordinados aos membros do MP".
A falta de "paridade de armas" propiciada pelo dispositivo atacado pela OAB, ao permitir que membros do MP se sentem ombro a ombro com o magistrado e colocando em plano inferior o advogado, é ainda criticada no voto do relator Rodrigo Badaró com o seguinte raciocínio: "É justamente nos processos em que o Ministério Público atua como parte, especialmente nas ações nas ações penais, em que seu papel de acusador e inquisitor ganha uma definição prática e concreta, que eventuais prerrogativas mostram-se tendenciosas e desequilibram uma relação que deveria ser isonômica".
O relator prossegue: "o fato de o Ministério público sentar-se ao lado e no mesmo plano do magistrado revela, portanto, sério dano à defesa, que fica prejudicada em face do maior poder de fogo do Parquet, que está mais próximo ao magistrado". Diante disso, conclui que o fato de o membro do MP que atua como parte em um processo "sentar-se à direita e ao lado do magistrado nos julgamentos e audiências, mostra-se despropositado e dissonante ao que delimite a Constituição Federal, especialmente quando ao exercício do direito de defesa, pois o que parece ser uma simples posição em um cenário jurídico revela, em verdade, muito mais que isso, podendo influenciar a decisão do Judiciário".
Fonte: Conselho Federal
Para o relator da proposta de Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), o conselheiro federal da OAB pelo Distrito Federal, Rodrigo Badaró Almeida de Castro, tal prerrogativa conferida pelo artigo 18 da LC 75 aos membros do Ministério Público que atuam como parte, "coloca em situação de desigualdade advogados e os componentes do MP, o que feriria a Carta Magna, principalmente no tocante a critérios de isonomia de tratamento e devido processo legal, perpassando pelo fato de que os advogados, indispensáveis à administração da Justiça, não estão subordinados aos membros do MP".
A falta de "paridade de armas" propiciada pelo dispositivo atacado pela OAB, ao permitir que membros do MP se sentem ombro a ombro com o magistrado e colocando em plano inferior o advogado, é ainda criticada no voto do relator Rodrigo Badaró com o seguinte raciocínio: "É justamente nos processos em que o Ministério Público atua como parte, especialmente nas ações nas ações penais, em que seu papel de acusador e inquisitor ganha uma definição prática e concreta, que eventuais prerrogativas mostram-se tendenciosas e desequilibram uma relação que deveria ser isonômica".
O relator prossegue: "o fato de o Ministério público sentar-se ao lado e no mesmo plano do magistrado revela, portanto, sério dano à defesa, que fica prejudicada em face do maior poder de fogo do Parquet, que está mais próximo ao magistrado". Diante disso, conclui que o fato de o membro do MP que atua como parte em um processo "sentar-se à direita e ao lado do magistrado nos julgamentos e audiências, mostra-se despropositado e dissonante ao que delimite a Constituição Federal, especialmente quando ao exercício do direito de defesa, pois o que parece ser uma simples posição em um cenário jurídico revela, em verdade, muito mais que isso, podendo influenciar a decisão do Judiciário".
Fonte: Conselho Federal
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Júri é anulado depois de jurado ter usado Twitter
O Supremo Tribunal do Arkansas, nos Estados Unidos, decidiu anular uma pena de morte a um prisioneiro depois de a defesa alegar que, durante o julgamento que condenou o réu, em 2010, um dos membros do Júri comentou o processo pela rede social Twitter. As normas proibem expressamente qualquer contato entre os jurados e o exterior, de acordo com notícia do site Público.
Em março de 2010, Erickson Dimas Martínez foi condenado à pena capital pelo homicídio de um adolescente de 17 anos, Derrick Jefferson, em 2006. Os advogados de defesa recorreram. Eles alegaram que um membro do jurado twittou durante o julgamento e outro membro do Júri teria dormido durante o processo.
Apesar de ser expressamente proibido falar sobre o caso, o jurado escreveu na sua conta do Twitter a seguinte mensagem: "Escolhas serão feitas. Corações serão quebrados... Cada um de nós tem de definir a grande linha”. Menos de uma hora antes de o Júri ter anunciado o seu veredicto, o mesmo jurado escreveu a seguinte mensagem: “Acabou”.
Outras mensagens do jurado davam conta de que ele não estava satisfeito com a incumbência que lhe tinha sido atribuída, como por exemplo: “Aqui o café é uma porcaria” e “Tribunal. Dia 5. Aqui vamos nós outra vez”, cita o The Guardian.
O Supremo Tribunal reconheceu que o jurado violou a regra geral de não comentar o processo. O jurado argumentou, porém, no passado, que nunca escreveu sobre detalhes do processo.
O juiz Donald Corbin escreveu no veredicto do Supremo Tribunal: “Por causa da natureza do Twitter, sendo um site social, os tweets do jurado número 2 acerca do julgamento chegaram a ser discussões públicas. Mesmo que essas discussões tenham sido unilaterais, não é de forma nenhuma apropriado para um jurado escrever considerações, pensamentos ou outra informação acerca do caso de uma forma tão pública”.
Os juízes aproveitaram este caso para sublinharem a diversidade de más condutas que podem acontecer quando os jurados têm acesso sem restrições aos seus celulares durante um julgamento.
Fonte: Consultor Jurídico - via site OAB/Londrina
Projeto permite que advogado porte arma de fogo para defesa pessoa
A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 1754/11, do deputado Ronaldo Benedet (PMDB-SC), que torna direito do advogado portar arma de fogo para defesa pessoal. Além disso, a proposta inclui capítulo específico sobre o exercício da advocacia pública no Estatuto da Advocacia. Segundo o autor, a intenção é fazer com que todos os direitos estabelecidos pelo Estatuto da Advocacia valham para os advogados públicos, que também exercem a atividade de advocacia. Embora hoje o Estatuto já inclua os advogados públicos, Benedet alega que algumas prerrogativas estão sendo desrespeitadas. Como exemplo, ele cita o pagamento dos chamados honorários de sucumbência, pagos aos advogados da parte vencedora no processo.
De acordo com a proposta, a autorização para o porte de arma de fogo está condicionada à comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio da arma, nas condições estabelecidas na Lei que trata do registro, posse e comercialização de armas. Conforme Benedet, o Estatuto da Advocacia diz que não há hierarquia entre advogados, magistrados e membros do Ministério Público, devendo todos ser tratados com equidade. Porém, afirma o deputado, enquanto a legislação assegura aos juízes e promotores a prerrogativa de portar arma de defesa pessoal, o Estatuto da Advocacia é omisso nesse ponto. No entanto, são incontáveis os casos de advogados que já sofreram ameaças à sua pessoa e família, não sendo raros os casos de homicídios vinculados à atividade profissional , argumenta.
Fonte: Conselho Federal, via site da OAB/Londrina
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Atleta do Cincão disputará o Sul-Americano de Kickboxing
Campeão da Copa Brasil de Kickboxing, o londrinense Alessandro Alves Campos, mais conhecido como 'Da Lua', de 26 anos, patrocinado pelo Cincão Esporte Clube, se prepara para o Sul-Americano da categoria, entre os dias 09 e 11 deste mês, em Assunção, no Paraguai.
Campos pratica a modalidade há um ano e estreará em competições internacionais. "Vou para Assunção com a expectativa de voltar com o título. Já venci o campeão mundial uma vez e acredito que poderei encontrá-lo novamente lá", destacou o lutador.
Para conquistar o título, Campos treina três horas por dia na Academia Pattaya. Na primeira sessão, o atleta faz trabalhos físico e técnico enquanto na segunda, além da técnica, ele trabalhava a parte tática, algo fundamental na modalidade.
Por fim, o competidor enfatiza o apoio do empresário Gilberto Ponce, presidente do Cincão Esporte Clube. "O Gilberto vem fazendo muito pelo esporte londrinense. Muitos atletas deixam de participar de competições por falta de apoio. O investimento para manter uma equipe é muito alto e sem esse apoio ficaria muito difícil", finalizou.
Fonte: Redação Bonde
Campos pratica a modalidade há um ano e estreará em competições internacionais. "Vou para Assunção com a expectativa de voltar com o título. Já venci o campeão mundial uma vez e acredito que poderei encontrá-lo novamente lá", destacou o lutador.
Para conquistar o título, Campos treina três horas por dia na Academia Pattaya. Na primeira sessão, o atleta faz trabalhos físico e técnico enquanto na segunda, além da técnica, ele trabalhava a parte tática, algo fundamental na modalidade.
Por fim, o competidor enfatiza o apoio do empresário Gilberto Ponce, presidente do Cincão Esporte Clube. "O Gilberto vem fazendo muito pelo esporte londrinense. Muitos atletas deixam de participar de competições por falta de apoio. O investimento para manter uma equipe é muito alto e sem esse apoio ficaria muito difícil", finalizou.
Fonte: Redação Bonde
Corpo de mulher é encontrado na zona norte de Londrina
Uma mulher foi encontrada morta na avenida Prefeito Milton Menezes, Conjunto Farid Libos, zona norte de Londrina na manhã desta quinta-feira (8). Segundo informações da rádio Brasil Sul, a mulher, ainda sem identificação, foi encontrada à margem da avenida, ao lado de uma plantação de soja.
Ela usava calça jeans, camiseta branca e tênis e tem uma tatuagem de coração no braço com os dizeres "vida louca". A vítima tem cerca de 30 anos.
De acordo com as primeiras informações passadas pelo perito, a vítima foi encontrada com sangramento no nariz e na boca. A suspeita é de que a morte tenha sido causada por overdose.
(Com informações da rádio Brasil Sul)
Fonte: Bonde.
Ela usava calça jeans, camiseta branca e tênis e tem uma tatuagem de coração no braço com os dizeres "vida louca". A vítima tem cerca de 30 anos.
De acordo com as primeiras informações passadas pelo perito, a vítima foi encontrada com sangramento no nariz e na boca. A suspeita é de que a morte tenha sido causada por overdose.
(Com informações da rádio Brasil Sul)
Fonte: Bonde.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Homem invade casa, é preso e comete suicídio na delegacia
Um homem de 33 anos cometeu suicídio depois de ter sido preso em Califórnia, município a 19 km de Apucarana. Segundo informações da Polícia Militar, o rapaz invadiu um o quintal de uma residência com pedaços de pau e começou a bater e a chutar a porta da casa, na tentativa de arrombá-la.
A polícia foi chamada e conseguiu deter o rapaz. Ele foi encaminhado à delegacia e colocado em uma cela sozinho. Pouco depois, um policial ouviu um barulho e ao chegar à cela encontrou o homem morto. Ele estava pendurado na grade pelo pescoço e enforcado com a própria cinta.
O policial retirou o rapaz da grade e tentou reanimá-lo sem sucesso.
Fonte: Redação Bonde
A polícia foi chamada e conseguiu deter o rapaz. Ele foi encaminhado à delegacia e colocado em uma cela sozinho. Pouco depois, um policial ouviu um barulho e ao chegar à cela encontrou o homem morto. Ele estava pendurado na grade pelo pescoço e enforcado com a própria cinta.
O policial retirou o rapaz da grade e tentou reanimá-lo sem sucesso.
Fonte: Redação Bonde
Adolescentes furtam R$ 30 mil de camelódromo em Londrina
Quatro adolescentes com idade entre 14 e 17 anos foram apreendidos por policiais militares na madrugada desta quarta-feira (7) no shopping popular localizado no cruzamento das ruas Sergipe e Mato Grosso, na região central da cidade.
Eles teriam se escondido no banheiro do 'camelódromo' antes do fechamento do local, no início da noite de terça-feira (6), e lotaram mochilas com aparelhos eletrônicos e outras mercadorias. O prejuízo foi avaliado em R$ 30 mil.
Durante a ação, o alarme disparou e a polícia foi acionada. Um cerco foi montado no interior do shopping e os assaltantes foram detidos no último andar do local.
Todos foram encaminhados para 10ª Subdivisão Policial, ouvidos pelo delegado de plantão e liberados em seguida. Um deles já tinha passagem por tráfico de drogas.
Fonte: Redação Bonde
Eles teriam se escondido no banheiro do 'camelódromo' antes do fechamento do local, no início da noite de terça-feira (6), e lotaram mochilas com aparelhos eletrônicos e outras mercadorias. O prejuízo foi avaliado em R$ 30 mil.
Durante a ação, o alarme disparou e a polícia foi acionada. Um cerco foi montado no interior do shopping e os assaltantes foram detidos no último andar do local.
Todos foram encaminhados para 10ª Subdivisão Policial, ouvidos pelo delegado de plantão e liberados em seguida. Um deles já tinha passagem por tráfico de drogas.
Fonte: Redação Bonde
Reestruturação familiar é o caminho para reduzir criminalidade juvenil
Nos últimos seis anos, entre 2005 e 2010, o número de infrações cometidas por adolescentes não cedeu, em Londrina, oscilando entre 1.147 e 1.143, de acordo com o estudo do Fórum Desenvolve Londrina apresentado ontem. Além de organizar os indicadores já existentes de fontes como projeto Murialdo e Centro de Sócio Educação (Cense II), o Fórum apontou causas e soluções para o problema.
Durante todo o ano, as 34 entidades que constituem o Fórum debruçaram-se sobre o tema, o que resultou no caderno “Adolescente em Conflito com a Lei”. O foco, de acordo com o engenheiro civil e membro do Fórum, Cláudio Tedeschi, é a prevenção. Criar programas de reestruturação familiar por meio de políticas públicas destinadas a menores em situação de risco, envolvendo pais e familiares, é a primeira solução apontada no caderno do Fórum. Tedeschi afirma que esse atendimento deve ser feito de forma integrada por todas as secretarias. Ele cita o exemplo de Sorocaba, município paulista praticamente do mesmo porte de Londrina, com 600 mil habitantes e que diminuiu, em dois anos, 50% do número de adolescentes em conflito com a lei. "A saída que encontraram foi fazer o atendimento integrado das famílias mais carentes. Todas as secretarias - saúde, educação, assistência - trabalham essa família."
Proatividade
Tedeschi diz ainda que os estudos realizados durante o ano apontaram a importância da proatividade do Poder Público. "Um exemplo é a falta de vagas em creche. Aquele que mais precisa não está nas listas de espera, ele não tem condições nem mesmo de ir buscar o benefício. É o Estado que tem que ir ao encontro dessas famílias e fazer os atendimentos necessários."
De acordo com o presidente do Fórum Desenvolve Londrina, Clóvis Coelho, a redução da incidência de adolescentes envolvidos com a criminalidade depende de uma mudança de foco do problema. "É preciso pensar sob a perspectiva da prevenção e não apenas da penalização. E o que vimos é que falta tudo para esses adolescentes: educação, alimentação, assistência. Por isso é preciso atender essas famílias se quisermos ver uma redução da violência cometida por adolescentes.”
Para Clóvis Coelho, o Poder Público ainda é falho. "O Poder Público está fazendo o seu papel, mas não como deveria. O Fórum está dando o vetor indicativo dessa trajetória e a comunidade tem que cobrar."
Dados do perfil
O perfil traçado do adolescente em conflito com a lei, a partir de dados do projeto Murialdo e do Cense II, mostra que a faixa etária de maior vulnerabilidade e com maior incidência de atos infracionais é a de 16 a 18 anos. Os dados do Murialdo mostram que 30,40% das infrações são cometidas por adolescentes de 16 anos; 29%, aos 17 anos e 22% aos 18 anos. Já no Cense II, os percentuais são de 40%, aos 16 anos; 20%, aos 17anos e 10%, aos 18 anos.
Dados do Murialdo apontam que as infrações mais cometidas são tráfico de drogas (38%) e roubo (30%). Entre os internados no Cense II, as infrações mais cometidas são roubo, 55%; porte ilegal de arma, 20% e homicídio, 10%. No projeto Murialdo, apenas 0,21% dos adolescentes atendidos têm Ensino Médio. No Cense II, 40% têm apenas até 5ª série.
De acordo com informações disponibilizadas pelo Cense II ao Fórum Desenvolve Londrina, 25% das famílias dos adolescentes internados na instituição, têm renda inferior a R$ 100.
Fonte: - Jornal de Londrina - Erika Pelegrino
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Ex-policial Mizael Bispo de Souza tem habeas corpus negado
A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve o decreto de prisão preventiva contra o ex-policial militar Mizael Bispo de Souza, acusado de assassinar sua ex-namorada, a advogada Mércia Mikie Nakashima. Em decisão unânime, o colegiado entendeu, com base em elementos concretos dos autos, justificada a manutenção da custódia antecipada de Mizael, que se encontra foragido.
Os ministros mantiveram, ainda, a competência do juízo da Vara do Júri de Guarulhos (SP) para o prosseguimento da ação penal contra o acusado, considerando que este juízo melhor atenderá às finalidades do processo e melhor alcançará a verdade real.
Aplicação da lei penal
No HC 199.905, a defesa de Mizael pediu a revogação da prisão preventiva do acusado. Para isso, sustentou a ocorrência de constrangimento ilegal, ao argumento de que o ex-policial não teria ameaçado testemunhas e nem teria interferido na produção de provas, ressaltando que tais conclusões teriam sido tiradas a partir do boletim de ocorrência.
A defesa destacou, ainda, que todos os elementos que levaram à decretação da custódia cautelar de Mizael teriam sido juntados aos autos apenas após o término da instrução, sem que fossem submetidos ao contraditório, pois não teriam sido levados ao seu conhecimento. Ressaltou, também, que o acusado possui bons antecedentes e que, até a pronúncia, respondeu a todo o processo em liberdade, tendo comparecido a todos os atos processuais.
Para o relator, ministro Sebastião Reis Júnior, a adoção de quaisquer das medidas cautelares diversas da prisão, à luz do princípio da proporcionalidade, não se mostra adequada à gravidade concreta do crime de homicídio qualificado, em tese praticado por Mizael, tampouco às demais circunstâncias do caso, as quais indicam maior risco à efetividade do processo.
“Sobretudo porque apontados elementos concretos que evidenciam a imprescindibilidade de manutenção da custódia cautelar para a garantia da ordem pública, a conveniência da instrução criminal e para assegurar a aplicação da lei penal”, completou o ministro.
Competência do juízo
No HC 196.458, a defesa do ex-policial alegou que o juízo da Vara do Júri de Nazaré Paulista (SP), e não o de Guarulhos (SP), seria competente para julgar a ação, pois naquela comarca é que teria ocorrido efetivamente a morte da vítima, ressaltando que o local da consumação do delito é que determina a competência para o processamento e o julgamento da causa.
Acrescentou que, em matéria processual penal, prevalece a teoria do resultado para a fixação da competência. Por último, a defesa destacou que, caso o processo seja julgado em Guarulhos, o prejuízo causado ao ex-policial seria imenso, pois nessa comarca estaria havendo grande comoção social gerada pelo homicídio.
Em seu voto, o ministro Sebastião Reis Júnior ressaltou que, aplicando-se simplesmente o artigo 70 do Código de Processo Penal (CPP), o juízo competente seria o da comarca de Nazaré Paulista, onde veio a falecer a vítima.
Entretanto, o ministro destacou que o princípio que rege a fixação de competência é de interesse público, objetivando alcançar não só a sentença formalmente legal mas, principalmente, justa, de maneira que a norma prevista no caput do artigo 70 do CPP não pode ser interpretada de forma absoluta.
“Partindo-se de uma interpretação teleológica da norma processual penal, em caso de crimes dolosos contra a vida, a doutrina, secundada pela jurisprudência, tem admitido exceções nas hipóteses em que o resultado morte ocorrer em lugar diverso daquele onde se iniciaram os atos executórios, ao determinar que a competência poderá ser do local onde os atos foram inicialmente praticados”, afirmou o ministro.
Segundo o relator, o local onde o delito repercutiu, primeira e primordialmente, de modo mais intenso deve ser considerado para fins de fixação da competência. “Todas as providências no sentido de viabilizar as investigações já foram tomadas, naturalmente, pelo juízo da comarca de Guarulhos, pelo que o desenrolar da ação penal neste juízo, sem dúvidas, melhor atenderá às finalidades do processo e melhor alcançará a verdade real”, disse.
fonte: STJ
Os ministros mantiveram, ainda, a competência do juízo da Vara do Júri de Guarulhos (SP) para o prosseguimento da ação penal contra o acusado, considerando que este juízo melhor atenderá às finalidades do processo e melhor alcançará a verdade real.
Aplicação da lei penal
No HC 199.905, a defesa de Mizael pediu a revogação da prisão preventiva do acusado. Para isso, sustentou a ocorrência de constrangimento ilegal, ao argumento de que o ex-policial não teria ameaçado testemunhas e nem teria interferido na produção de provas, ressaltando que tais conclusões teriam sido tiradas a partir do boletim de ocorrência.
A defesa destacou, ainda, que todos os elementos que levaram à decretação da custódia cautelar de Mizael teriam sido juntados aos autos apenas após o término da instrução, sem que fossem submetidos ao contraditório, pois não teriam sido levados ao seu conhecimento. Ressaltou, também, que o acusado possui bons antecedentes e que, até a pronúncia, respondeu a todo o processo em liberdade, tendo comparecido a todos os atos processuais.
Para o relator, ministro Sebastião Reis Júnior, a adoção de quaisquer das medidas cautelares diversas da prisão, à luz do princípio da proporcionalidade, não se mostra adequada à gravidade concreta do crime de homicídio qualificado, em tese praticado por Mizael, tampouco às demais circunstâncias do caso, as quais indicam maior risco à efetividade do processo.
“Sobretudo porque apontados elementos concretos que evidenciam a imprescindibilidade de manutenção da custódia cautelar para a garantia da ordem pública, a conveniência da instrução criminal e para assegurar a aplicação da lei penal”, completou o ministro.
Competência do juízo
No HC 196.458, a defesa do ex-policial alegou que o juízo da Vara do Júri de Nazaré Paulista (SP), e não o de Guarulhos (SP), seria competente para julgar a ação, pois naquela comarca é que teria ocorrido efetivamente a morte da vítima, ressaltando que o local da consumação do delito é que determina a competência para o processamento e o julgamento da causa.
Acrescentou que, em matéria processual penal, prevalece a teoria do resultado para a fixação da competência. Por último, a defesa destacou que, caso o processo seja julgado em Guarulhos, o prejuízo causado ao ex-policial seria imenso, pois nessa comarca estaria havendo grande comoção social gerada pelo homicídio.
Em seu voto, o ministro Sebastião Reis Júnior ressaltou que, aplicando-se simplesmente o artigo 70 do Código de Processo Penal (CPP), o juízo competente seria o da comarca de Nazaré Paulista, onde veio a falecer a vítima.
Entretanto, o ministro destacou que o princípio que rege a fixação de competência é de interesse público, objetivando alcançar não só a sentença formalmente legal mas, principalmente, justa, de maneira que a norma prevista no caput do artigo 70 do CPP não pode ser interpretada de forma absoluta.
“Partindo-se de uma interpretação teleológica da norma processual penal, em caso de crimes dolosos contra a vida, a doutrina, secundada pela jurisprudência, tem admitido exceções nas hipóteses em que o resultado morte ocorrer em lugar diverso daquele onde se iniciaram os atos executórios, ao determinar que a competência poderá ser do local onde os atos foram inicialmente praticados”, afirmou o ministro.
Segundo o relator, o local onde o delito repercutiu, primeira e primordialmente, de modo mais intenso deve ser considerado para fins de fixação da competência. “Todas as providências no sentido de viabilizar as investigações já foram tomadas, naturalmente, pelo juízo da comarca de Guarulhos, pelo que o desenrolar da ação penal neste juízo, sem dúvidas, melhor atenderá às finalidades do processo e melhor alcançará a verdade real”, disse.
fonte: STJ
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Preso beneficiado com progressão não pode permanecer em regime fechado
A permanência de preso em regime fechado quando ele já foi beneficiado com a progressão para o regime semiaberto configura constrangimento ilegal que pode ser questionado em habeas corpus. Com esse entendimento, o desembargador convocado para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) Adilson Vieira Macabu determinou a transferência de um preso no prazo máximo de dez dias.
O preso obteve a progressão para o regime semiaberto em julho de 2011, mas permanece no regime fechado por falta de vaga em instituição adequada. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) considerou que habeas corpus não seria meio processual adequado para proteger o direito de mudança do regime prisional. Entendeu ainda que não havia constrangimento ilegal, “pois a negativa de transferência se dera por fatores alheios à ação do Poder Judiciário”.
Macabu, relator do habeas corpus impetrado no STJ, afirmou que a submissão de um cidadão a regime prisional mais grave que o necessário às finalidades expressas no artigo 1º da Lei de Execução Penal (LEP) configura constrangimento ilegal que pode ser socorrido por habeas corpus.
Para Macabu, a afirmação de que a transferência de imediato depende da existência de vaga fere o princípio da razoabilidade, “como se não fosse ‘poder-dever’ do magistrado determinar e fazer cumprir suas ordens”. Ele explicou que está superado o entendimento de que habeas corpus não serve para acelerar a transferência de regime prisional, uma vez que jurisprudência do STJ e do Supremo Tribunal Federal reconhecem a adequação desse instrumento processual para analisar o pedido apresentado.
Reconhecendo o constrangimento ilegal, Macabu concedeu parcialmente a liminar para determinar a transferência do preso para estabelecimento adequado ao cumprimento da pena em regime semiaberto, no prazo máximo de dez dias. O juízo da execução deverá informar diretamente ao relator o cumprimento dessa decisão. O mérito do habeas corpus será julgado pela Quinta Turma.
HC 225675
Coordenadoria de Editoria e Imprensa
O preso obteve a progressão para o regime semiaberto em julho de 2011, mas permanece no regime fechado por falta de vaga em instituição adequada. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) considerou que habeas corpus não seria meio processual adequado para proteger o direito de mudança do regime prisional. Entendeu ainda que não havia constrangimento ilegal, “pois a negativa de transferência se dera por fatores alheios à ação do Poder Judiciário”.
Macabu, relator do habeas corpus impetrado no STJ, afirmou que a submissão de um cidadão a regime prisional mais grave que o necessário às finalidades expressas no artigo 1º da Lei de Execução Penal (LEP) configura constrangimento ilegal que pode ser socorrido por habeas corpus.
Para Macabu, a afirmação de que a transferência de imediato depende da existência de vaga fere o princípio da razoabilidade, “como se não fosse ‘poder-dever’ do magistrado determinar e fazer cumprir suas ordens”. Ele explicou que está superado o entendimento de que habeas corpus não serve para acelerar a transferência de regime prisional, uma vez que jurisprudência do STJ e do Supremo Tribunal Federal reconhecem a adequação desse instrumento processual para analisar o pedido apresentado.
Reconhecendo o constrangimento ilegal, Macabu concedeu parcialmente a liminar para determinar a transferência do preso para estabelecimento adequado ao cumprimento da pena em regime semiaberto, no prazo máximo de dez dias. O juízo da execução deverá informar diretamente ao relator o cumprimento dessa decisão. O mérito do habeas corpus será julgado pela Quinta Turma.
HC 225675
Coordenadoria de Editoria e Imprensa
Delegacias à beira do colapso
As 470 delegacias da Polícia Civil do Paraná estão desde setembro sem receber recursos para comprar a comida dos presos, abastecer viaturas e manter serviços básicos. Essa é a segunda vez no ano que o governo do estado atrasa em mais de dois meses os repasses do fundo rotativo, única fonte de subsistência das delegacias. Algumas estão à beira do colapso, sem poder colocar os carros nas ruas por falta de combustível ou tendo de dar salsicha todos os dias para os presos por falta de crédito com os fornecedores. A crise é maior nas cidades menores.
Os R$ 2,7 milhões mensais do fundo destinam-se aos serviços emergenciais e a materiais de expediente e de limpeza de todas as delegacias do estado, à alimentação de 12,5 mil presos recolhidos em 200 unidades do interior e ao combustível das 440 delegacias que não dispõem de postos próprios. Apenas as de Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Foz do Iguaçu, Ponta Grossa e Guarapuava possuem bombas próprias para o abastecimento. As delegacias das demais cidades do estado dependem do fundo para abastecer as viaturas em postos conveniados.
Culpa da burocracia
A Secretaria de Segurança Pública (Sesp) prometeu fazer o repasse às delegacias até terça-feira que vem. Os valores vencidos somam R$ 5,4 milhões. Em condições normais, a parcela de um mês é depositada até o dia 15 do mês seguinte. "Não pode passar do dia 17, por causa dos fornecedores", diz o chefe do Grupo Financeiro da Polícia Civil, Pedro Reichembak de Brito. Ele assegura que o atraso se deveu à burocracia e não à falta de dinheiro.
Segundo Brito, o governo atual decidiu fazer uma conferência geral nos procedimentos do repasse do fundo rotativo (que existe desde 1992), para checar se estavam dentro das normas legais, sem irregularidades. "Isso tomou tempo e provocou o atraso", justifica Brito. O problema é que essa não foi a primeira vez no ano. A atual administração estadual começou 2010 com um atraso superior a dois meses na transferência do fundo rotativo. Tanto no início do ano quanto agora, as delegacias precisaram improvisar para evitar o caos.
Na primeira crise do ano, a Sesp atribuiu a demora às implicações inerentes à transição de governo, como a necessidade de estudar cada uma das despesas. Negou ainda que o atraso decorreu da falta de dinheiro em caixa. Ou seja, o mesmo argumento de agora do chefe do Grupo Financeiro da Polícia Civil.
Consequências
O novo atraso do fundo já apresenta reflexos negativos no trabalho dos policiais. Um delegado do Litoral do estado, cujo nome não será revelado, por precaução, diz que há um mês nenhuma operação é feita na cidade. O jeito é comprar fiado, ainda que isso acarrete num custo moral para o delegado. "Como a cidade é pequena, os fornecedores acabam pessoalizando a dívida. É como se ‘eu’ não estivesse pagando", desabafou.
Nas cidades que fazem a guarda de presos provisórios, as refeições são preparadas no próprio distrito. Em uma cidade do Norte do estado, os 30 detentos estão há quase um mês comendo apenas salsicha. O mercado suspendeu as entregas até a quitação dos atrasados. "Os presos chegaram a iniciar uma rebelião, que foi contida. A situação está insuportável", diz o delegado. "O posto ainda está fornecendo combustível, mas a paciência do dono também está acabando. Só estamos atendendo emergências", afirma.
Burocracia deixa as viaturas de Curitiba dois dias sem gasolina
Mesmo com melhor infraestrutura em comparação com o interior, as delegacias de Curitiba também começam a sentir a escassez de recursos. O delegado de um distrito da capital sofreu com a falta de combustível no início da semana. "As viaturas da Polícia Civil estavam sendo abastecidas com gasolina emprestada da Polícia Militar", disse. A falta de recursos já afetou o trabalho administrativo e começa a prejudicar o de investigação. "As equipes não vão para as ruas. De um mês para cá, o trabalho de investigação na maioria dos distritos não existe."
A Secretaria de Segurança Pública (Sesp) nega o rumor corrente em algumas delegacias da capital de que o combustível estaria sendo racionado. O abastecimento de todas as viaturas de Curitiba é centralizado numa unidade da Polícia Civil na Rua Barão do Rio Branco, no Centro. As bombas ficaram a terça-feira inteira e a manhã de quarta sem gasolina. A culpa teria sido novamente da burocracia, como aconteceu com o atraso nos repasses do fundo rotativo para as delegacias.
O governo do estado informou ontem que o atraso na entrega desta semana não se deveu a qualquer problema com os contratos mantidos com as distribuidoras, a Petrobras e a Ipiranga. O problema estaria na formalização de cadastro, retardado por causa da revisão geral que o atual governo está fazendo nos contratos e pagamentos da administração estadual. É, portanto, a mesma justificativa informada para os atrasos nos repasses do fundo rotativo às delegacias de todo o estado.
Pires na mão
Dívida de R$ 200 mil em Castro
Ponta Grossa - Diego Antonelli, da sucursal, especial para a Gazeta do Povo
Para não interromper os serviços, as delegacias do Paraná precisam comprar fiado. Um exemplo é a delegacia de Castro, nos Campos Gerais, onde as dívidas com combustível e o alimento dos presos passam de R$ 200 mil. O atraso do repasse do fundo rotativo, responsável pelo custeio da delegacia, obriga o delegado Josimar Antônio da Silva a pendurar as contas. "A gente está funcionando normalmente, mesmo com atraso no repasse", ressalta.
Dessa forma, para custear os R$ 100 mil por mês em alimentação dos 115 detentos na cidade, ele conta com a colaboração dos comerciantes. "Os donos de mercado da cidade chegam a fazer tomada de preço para que a gente compre deles. Como é o Estado que paga, não há risco de calote. Mesmo que aconteça um atraso de 60 dias no repasse do fundo, assim que o dinheiro chega o empresário vai receber. Por isso, não temos problema", diz. Com isso, ele afirma que é possível manter, sem maiores dificuldades, a alimentação dos detentos.
Ele espera para a semana que vem a transferência do valor necessário para quitar as contas de outubro e setembro. "No final do ano devemos receber mais verba para não fecharmos o ano no vermelho, já que temos de ter nossas contas aprovadas pelo Tribunal de Contas", diz o delegado.
O mesmo acontece com o gasto nos postos de combustível, estimado em R$ 4 mil mensais. "A gente não pode parar de trabalhar. Nossas cinco viaturas continuam fazendo os trabalhos normalmente. Os donos dos postos sabem que no fim das contas vão receber", salienta. O repasse do fundo rotativo está atrasado há dois meses. A primeira parcela do próximo ano só deve ser paga a partir de fevereiro. "Normalmente, a gente começa a receber o fundo entre fevereiro e março", revela.
Para a delegada-chefe da 13ª Subdivisão Policial, Valéria Padovani de Souza, que coordena as delegacias dos Campos Gerais, o atraso no repasse é recorrente. "Em 18 anos de polícia, sempre teve essa situação. Mas, isso não implica em impossibilidade de efetuarmos nosso trabalho", diz. Ela enfatiza ainda que o atraso do fundo rotativo é compreendido pelos comerciantes. "A gente conta com a colaboração dos comerciantes. Por isso, não estamos tendo problemas."
Direitos humanos
Presos dormem no cimento
De dois meses para cá, o preso encaminhado ao Centro de Triagem 2, em Piraquara, tem de levar seu próprio colchão se não quiser dormir no cimento. Em geral, a orientação é feita de maneira informal à família do detento, devido à precariedade da infraestrutura dessa que é a maior prisão provisória do Paraná, com mais de 1.400 presos. A situação já havia sido apresentada ao governo do estado há dois meses pela comissão estadual de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR).
Depois de vistoriar as instalações do CT2, a vice-presidente da comissão, Isabel Kugler Mendes, recorreu à primeira-dama do estado na tentativa de fazer valer os direitos dos presos. Só agora, no entanto, o problema está em vias de ser corrigido. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, foi autorizada ontem a compra de 957 colchões. A ordem de compra deve ser publicada na edição de segunda-feira do Diário Oficial do Estado.
Fonte: OAB/Londrina - por MAURI KÖNIG E FELIPPE ANÍBAL - Gazeta do Povo
Os R$ 2,7 milhões mensais do fundo destinam-se aos serviços emergenciais e a materiais de expediente e de limpeza de todas as delegacias do estado, à alimentação de 12,5 mil presos recolhidos em 200 unidades do interior e ao combustível das 440 delegacias que não dispõem de postos próprios. Apenas as de Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Foz do Iguaçu, Ponta Grossa e Guarapuava possuem bombas próprias para o abastecimento. As delegacias das demais cidades do estado dependem do fundo para abastecer as viaturas em postos conveniados.
Culpa da burocracia
A Secretaria de Segurança Pública (Sesp) prometeu fazer o repasse às delegacias até terça-feira que vem. Os valores vencidos somam R$ 5,4 milhões. Em condições normais, a parcela de um mês é depositada até o dia 15 do mês seguinte. "Não pode passar do dia 17, por causa dos fornecedores", diz o chefe do Grupo Financeiro da Polícia Civil, Pedro Reichembak de Brito. Ele assegura que o atraso se deveu à burocracia e não à falta de dinheiro.
Segundo Brito, o governo atual decidiu fazer uma conferência geral nos procedimentos do repasse do fundo rotativo (que existe desde 1992), para checar se estavam dentro das normas legais, sem irregularidades. "Isso tomou tempo e provocou o atraso", justifica Brito. O problema é que essa não foi a primeira vez no ano. A atual administração estadual começou 2010 com um atraso superior a dois meses na transferência do fundo rotativo. Tanto no início do ano quanto agora, as delegacias precisaram improvisar para evitar o caos.
Na primeira crise do ano, a Sesp atribuiu a demora às implicações inerentes à transição de governo, como a necessidade de estudar cada uma das despesas. Negou ainda que o atraso decorreu da falta de dinheiro em caixa. Ou seja, o mesmo argumento de agora do chefe do Grupo Financeiro da Polícia Civil.
Consequências
O novo atraso do fundo já apresenta reflexos negativos no trabalho dos policiais. Um delegado do Litoral do estado, cujo nome não será revelado, por precaução, diz que há um mês nenhuma operação é feita na cidade. O jeito é comprar fiado, ainda que isso acarrete num custo moral para o delegado. "Como a cidade é pequena, os fornecedores acabam pessoalizando a dívida. É como se ‘eu’ não estivesse pagando", desabafou.
Nas cidades que fazem a guarda de presos provisórios, as refeições são preparadas no próprio distrito. Em uma cidade do Norte do estado, os 30 detentos estão há quase um mês comendo apenas salsicha. O mercado suspendeu as entregas até a quitação dos atrasados. "Os presos chegaram a iniciar uma rebelião, que foi contida. A situação está insuportável", diz o delegado. "O posto ainda está fornecendo combustível, mas a paciência do dono também está acabando. Só estamos atendendo emergências", afirma.
Burocracia deixa as viaturas de Curitiba dois dias sem gasolina
Mesmo com melhor infraestrutura em comparação com o interior, as delegacias de Curitiba também começam a sentir a escassez de recursos. O delegado de um distrito da capital sofreu com a falta de combustível no início da semana. "As viaturas da Polícia Civil estavam sendo abastecidas com gasolina emprestada da Polícia Militar", disse. A falta de recursos já afetou o trabalho administrativo e começa a prejudicar o de investigação. "As equipes não vão para as ruas. De um mês para cá, o trabalho de investigação na maioria dos distritos não existe."
A Secretaria de Segurança Pública (Sesp) nega o rumor corrente em algumas delegacias da capital de que o combustível estaria sendo racionado. O abastecimento de todas as viaturas de Curitiba é centralizado numa unidade da Polícia Civil na Rua Barão do Rio Branco, no Centro. As bombas ficaram a terça-feira inteira e a manhã de quarta sem gasolina. A culpa teria sido novamente da burocracia, como aconteceu com o atraso nos repasses do fundo rotativo para as delegacias.
O governo do estado informou ontem que o atraso na entrega desta semana não se deveu a qualquer problema com os contratos mantidos com as distribuidoras, a Petrobras e a Ipiranga. O problema estaria na formalização de cadastro, retardado por causa da revisão geral que o atual governo está fazendo nos contratos e pagamentos da administração estadual. É, portanto, a mesma justificativa informada para os atrasos nos repasses do fundo rotativo às delegacias de todo o estado.
Pires na mão
Dívida de R$ 200 mil em Castro
Ponta Grossa - Diego Antonelli, da sucursal, especial para a Gazeta do Povo
Para não interromper os serviços, as delegacias do Paraná precisam comprar fiado. Um exemplo é a delegacia de Castro, nos Campos Gerais, onde as dívidas com combustível e o alimento dos presos passam de R$ 200 mil. O atraso do repasse do fundo rotativo, responsável pelo custeio da delegacia, obriga o delegado Josimar Antônio da Silva a pendurar as contas. "A gente está funcionando normalmente, mesmo com atraso no repasse", ressalta.
Dessa forma, para custear os R$ 100 mil por mês em alimentação dos 115 detentos na cidade, ele conta com a colaboração dos comerciantes. "Os donos de mercado da cidade chegam a fazer tomada de preço para que a gente compre deles. Como é o Estado que paga, não há risco de calote. Mesmo que aconteça um atraso de 60 dias no repasse do fundo, assim que o dinheiro chega o empresário vai receber. Por isso, não temos problema", diz. Com isso, ele afirma que é possível manter, sem maiores dificuldades, a alimentação dos detentos.
Ele espera para a semana que vem a transferência do valor necessário para quitar as contas de outubro e setembro. "No final do ano devemos receber mais verba para não fecharmos o ano no vermelho, já que temos de ter nossas contas aprovadas pelo Tribunal de Contas", diz o delegado.
O mesmo acontece com o gasto nos postos de combustível, estimado em R$ 4 mil mensais. "A gente não pode parar de trabalhar. Nossas cinco viaturas continuam fazendo os trabalhos normalmente. Os donos dos postos sabem que no fim das contas vão receber", salienta. O repasse do fundo rotativo está atrasado há dois meses. A primeira parcela do próximo ano só deve ser paga a partir de fevereiro. "Normalmente, a gente começa a receber o fundo entre fevereiro e março", revela.
Para a delegada-chefe da 13ª Subdivisão Policial, Valéria Padovani de Souza, que coordena as delegacias dos Campos Gerais, o atraso no repasse é recorrente. "Em 18 anos de polícia, sempre teve essa situação. Mas, isso não implica em impossibilidade de efetuarmos nosso trabalho", diz. Ela enfatiza ainda que o atraso do fundo rotativo é compreendido pelos comerciantes. "A gente conta com a colaboração dos comerciantes. Por isso, não estamos tendo problemas."
Direitos humanos
Presos dormem no cimento
De dois meses para cá, o preso encaminhado ao Centro de Triagem 2, em Piraquara, tem de levar seu próprio colchão se não quiser dormir no cimento. Em geral, a orientação é feita de maneira informal à família do detento, devido à precariedade da infraestrutura dessa que é a maior prisão provisória do Paraná, com mais de 1.400 presos. A situação já havia sido apresentada ao governo do estado há dois meses pela comissão estadual de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR).
Depois de vistoriar as instalações do CT2, a vice-presidente da comissão, Isabel Kugler Mendes, recorreu à primeira-dama do estado na tentativa de fazer valer os direitos dos presos. Só agora, no entanto, o problema está em vias de ser corrigido. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, foi autorizada ontem a compra de 957 colchões. A ordem de compra deve ser publicada na edição de segunda-feira do Diário Oficial do Estado.
Fonte: OAB/Londrina - por MAURI KÖNIG E FELIPPE ANÍBAL - Gazeta do Povo
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